Marcel Duchamp
Era uma vez uma professora morena. Tinha uma pasta de cabedal castanho e usava sapatos da mesma cor. O cabelo preto denunciava, pelo penteado certo, a previsibilidade dos gestos. As palavras, estudadas com detalhe, nada de novo traziam à sala. Porque a vida daquela pasta e daqueles cabelos era igual, desde o dia em que o mundo se lhe apresentara como monótono.
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