21.12.09

Era uma vez uma mulher. Tinha tão imensa consciência de si que não conseguia olhar-se ao espelho com seriedade. Ficava-lhe amargo gosto a ego encarcerado. Na semana do Natal, enfeitava a casa com convicção. Depois sentava-se à lareira, à espera que as chamas consumissem a solidão.

2 comentários:

rt disse...

Ela precisava mesmo de se olhar ao espelho para sentir isso?

Anónimo disse...

Ela não conseguia olhar-se ao espelho, Vera :)

Enviar um comentário