Era uma vez uma mulher. Tinha tão imensa consciência de si que não conseguia olhar-se ao espelho com seriedade. Ficava-lhe amargo gosto a ego encarcerado. Na semana do Natal, enfeitava a casa com convicção. Depois sentava-se à lareira, à espera que as chamas consumissem a solidão.
2 comentários:
Ela precisava mesmo de se olhar ao espelho para sentir isso?
Ela não conseguia olhar-se ao espelho, Vera :)
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