Há noites que esticam como cordas elásticas maduras. Há
noites que nos dão o limite adiado. Há noites onde o branco é mais claro que o
costume, a rosa é mais macia que ontem e as mãos têm mais sabores que sempre.
Há noites de absoluta fruição, um enorme olhar depois de tudo. Talvez por causa
disso, haja gente que gosta das noites que podem escrever-se.