Pouco conhecia da sua vida quando, em Lisboa, olhei os quadros e as emoções. Mantive-me ao nível da ignorância. Não é possível dizer de um quadro aquilo que, em essência, manifesta.
No caso de Frida e perante o olhar de quem não viveu como ela, não sentiu e não amou como se, da carne, o sangue jorrasse, fiquei quieta e inquieta. No primeiro caso, porque a sensação nascia de uma alma branda, no segundo, porque de um corpo, horrores se recordavam.
Do sofrimento nascem as mais estrondosas obras.
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