Ao sábado ficava em casa. Tinha que limpar o pó e aspirar o chão da sala. A boneca que estava em cima da mesa era sempre objecto de contemplação. Parava os olhos em cima dela e dizia: és a minha princesa.
Um dia, quando a agarrou para lhe tirar o pó, ficou com as mãos vazias. A princesa tinha sido produto de uma imaginação tranquila. Depois da limpeza percebeu que há objectos que se criam a partir dos momentos felizes.
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