No instante em que se engolem palavras que supomos serem lúcidas, no preciso momento que acordamos para sentir que há verdades muito mais perto do que imaginávamos, apetece correr depressa para agir com urgência.
Correr depressa é fugir, ver de relance, imagens deformadas, respirar tudo muito depressa, ficar com os olhos cobertos de poeira, é engolir as palavras. É preciso ter calma, respirar, olhar a árvore, o pássaro, o peixe, a porta, o vizinho. É preciso mastigar, não engolir para perceber a riqueza dos sentidos. Correr depressa é querer agarrar o céu com os os punhos.
Sandra - o medo de agir é uma coisa que se instala na barriga e que impede os pés de ir para a frente. Tremendo. Carlos - Correr pode turvar-nos, de facto. Mas... a urgência do acto é, às vezes, maior que a calma exigida para o mesmo :) Ana - Obrigada, muito obrigada...
4 comentários:
:))Bom, muito bom!
Será... se o medo de agir não andar por perto.
É urgente sentir as verdades mas, ainda mais premente, é ter a audácia de as viver!
Correr depressa é fugir, ver de relance, imagens deformadas, respirar tudo muito depressa, ficar com os olhos cobertos de poeira, é engolir as palavras.
É preciso ter calma, respirar, olhar a árvore, o pássaro, o peixe, a porta, o vizinho. É preciso mastigar, não engolir para perceber a riqueza dos sentidos.
Correr depressa é querer agarrar o céu com os os punhos.
Sandra - o medo de agir é uma coisa que se instala na barriga e que impede os pés de ir para a frente. Tremendo.
Carlos - Correr pode turvar-nos, de facto. Mas... a urgência do acto é, às vezes, maior que a calma exigida para o mesmo :)
Ana - Obrigada, muito obrigada...
Enviar um comentário