8.12.11

Diário de Etelvina (9)

Morris Louis















Etelvina teve de intervir. As meninas estavam aos gritos, as mãos na cintura e os dentes a resvalar para o palavrão. Amarrou-as todas às cadeiras e espetou-lhes o dedo, afiou-lhes as garras e fê-las entender a urgência da disciplina. As meninas não quiseram saber e, quando o diretor do hospital entrou na sala 33, riram alto e bateram com os pés no chão.

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