Teresa e Luísa subiram as escadas. A primeira correu depressa para chegar ao último degrau e alcançar o patamar da esplanada. A segunda voltou para trás quando percebeu que, descer, a mantinha mais perto do chão que conhecia. Teresa gritou lá de cima:
- Anda, Luísa, daqui podemos ver o mar.
- Não quero ver o mar, Teresa.
- Porquê?
- Porque fico inquieta quando vejo o mar e não posso entrar nele.
- És tão disparatada, Luísa. Ver também é bom.
- É. Quando não queres agir.
- Anda, Luísa, daqui podemos ver o mar.
- Não quero ver o mar, Teresa.
- Porquê?
- Porque fico inquieta quando vejo o mar e não posso entrar nele.
- És tão disparatada, Luísa. Ver também é bom.
- É. Quando não queres agir.
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