A D. Casimira vivia numa
aldeia interior, uma espécie de espaço visitado só por uma pessoa. Era um lugar
quente onde as dúvidas vagueavam entre as águas de um oceano imaginado. A D.
Casimira tinha, em cima da mesa, todas as certezas que queria cortar à faca. Um
dia houve um terramoto e ela perdeu as certezas e a faca. Continuou no lugar
solitário, cheio de possibilidades, e isso deixou-a tão insegura que decidiu
abandonar as águas.
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