Bo Bartlett |
30.12.13
27.12.13
Quase nada
Temperatura para escrever palavras.
Corpo para sentir.
Hoje, o dia perfeito para quase nada.
O vento faz o barulho de parar aqui.
Corpo para sentir.
Hoje, o dia perfeito para quase nada.
O vento faz o barulho de parar aqui.
21.12.13
20.12.13
Dobras e gritos (53)
Sei sentir-me parada, com os
dedos postos em outras tarefas. A escrita tem ficado fora de mim, como se algum
degrau me impedisse de continuar, como se uma corrida ainda não tivesse
começado. É preciso tempo para destravar o que emperra. A vida às vezes
emperra. Vou buscar óleo.
8.12.13
Não está
22.10.13
1.9.13
Onde me sento
É mais fácil brincar com as
certezas do que com as dúvidas. As primeiras dão-nos um sofá, as segundas, uma
cadeira de baloiço. Depois olha-se para a parede. Do sofá vemos o branco, da
cadeira que baloiça avistamos todas as cores.
29.8.13
Em cima de nada
Foto minha |
O silêncio fazia parte de uma paisagem
de isolamento. Quase não se sentia gente, todos estavam em silêncio. Os pastéis
da manhã tinham estado num forno lento e o café não aquecia a vontade de ficar.
Tinha feito uma estrada perigosa. Depois de uma noite onde a lua iluminava os
grilos, levantou-se com o medo da estrada cheia do pó pisado pelos tractores. Não
tinha mais que bagagem pequena. Fugiu com quatro frascos de compota e duas
garrafas de licor.
25.7.13
15.7.13
Vida pouca
Foto minha |
Para quem me lê e já não me conhece, acredito que não entenda, que não retire daqui mais que palavras cheias de vento. Não é por causa do vento nem das palavras, é por causa do vazio que existe quando as pessoas se separam. E há separações muito boas, as que acontecem quando a vida já é pouca.
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