31.3.09

AMOR DE PLÁSTICO

Parece que um casal de namorados ou, neste momento, ex-namorados, não se entende na divisão do euro-milhões ganho há dois anos. Ela quer mais de metade da quantia porque preencheu a chave, ele contenta-se com a divisão equitativa de quinze milhões de euros, apesar de ter pago a maior parte da aposta.

Este casal que partilhou o amor, o quotidiano e os fluidos corporais, não percebe que a divisão da quantia é muito mais fácil de resolver do que as partilhas anteriores. Como a estupidez não tem limites, convencem-se que, em tribunal, se podem tratar assuntos do foro psicológico. Eu defendo uma terapia comparticipada pelo estado neste tipo de casos. Afinal é preciso solidariedade para com os insanos.

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