(Resende)
Júlio Resende, em entrevista na revista Pública de ontem, afirma que não sabe o que procura, só sabe que procura. Começa sempre a trabalhar sem saber muito bem aquilo que vai fazer. Uma pessoa quando sabe exactamente aquilo que vai fazer, deixa de o fazer, diz. Afirma gostar muito das coisas que não se vêem todas, que não são totalmente perceptíveis. Aos 90 anos considera que há coisas que o querer não pode. Quando a pergunta versa sobre a morte responde:
- É verdade que a morte cada vez me preocupa menos, mas não digo que a deseje. O que desejo é que as coisas se façam como deve ser e como estava previsto.
- É verdade que a morte cada vez me preocupa menos, mas não digo que a deseje. O que desejo é que as coisas se façam como deve ser e como estava previsto.
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