(Miró)
Porque hoje é segunda-feira, a semana começa com um grito, o de Oscar Wilde.
A questão prende-se com a mulher que tem a consciência entupida de ideias contrárias às que, intimamente, deseja que se materializem. A que se prende de braços e pernas aos ideais mal herdados, sem que possa, por uma vez na vida, ser o que sente. O rosto do politicamente correcto enche-lhe os sentidos, proporciona-lhe o vómito escondido e mudo que, sem pensar, transforma em moralidades que o corpo não aceita e a alma teima em defender, porque sim. É esta consciência inconsciente, a vontade plastificada do feminino mal vivido que ainda persiste. É preciso parecer bem comportada, ser o que as entranhas não pedem, assumir a postura da boazinha, para que não pareça indecoroso ser mulher, com tudo o que isso implica.
A questão prende-se com a mulher que tem a consciência entupida de ideias contrárias às que, intimamente, deseja que se materializem. A que se prende de braços e pernas aos ideais mal herdados, sem que possa, por uma vez na vida, ser o que sente. O rosto do politicamente correcto enche-lhe os sentidos, proporciona-lhe o vómito escondido e mudo que, sem pensar, transforma em moralidades que o corpo não aceita e a alma teima em defender, porque sim. É esta consciência inconsciente, a vontade plastificada do feminino mal vivido que ainda persiste. É preciso parecer bem comportada, ser o que as entranhas não pedem, assumir a postura da boazinha, para que não pareça indecoroso ser mulher, com tudo o que isso implica.
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