15.11.08

18 - TOULOUSE LAUTREC


Nascido na nobreza francesa, possuía uma linha de ancestrais de nomes aristocráticos. Os seus pais queriam que o filho seguisse o mesmo caminho nobre de toda a família. Porém, desde jovem, Henri desprezava a opulência, considerando-a enfadonha.
Toulouse-Lautrec sofria de uma doença desconhecida na sua época, um desenvolvimento insuficiente de certos tecidos ósseos. O jovem não se deixa abater por tal infortúnio. Nos seus longos períodos de cama, faz desenhos e pinta aguarelas, abrindo espaço para o seu incrível talento.
Frequentador assíduo do Moulin Rouge e outros prostíbulos, o pequeno nobre acaba acomodando-se muito bem àquele ambiente. O tema principal das suas pinturas é a vida boémia parisiense.
Testemunha da vida nocturna de Montmartre, Henri não faz apenas pinturas, como também cartazes promocionais dos prostíbulos e teatros, fazendo-se presente na revolução da publicidade do século XIX.
A habilidade artística de Lautrec é bastante reconhecida, tanto pelos seus amigos da classe baixa quanto por críticos de arte. Em 1899, a vida desregrada e o excesso de álcool cobram o seu preço. Lautrec sofre de crises e é internado numa clínica psiquiátrica. Ao sair é constantemente vigiado para que não beba e não volte a frequentar os bordéis, vigilância que consegue burlar. A sua saúde vai-se deteriorando, até que em 1901 não é capaz de continuar a viver sozinho.
Henri despede-se de Paris com a certeza de que está com os dias contados. Sofre ataques de paralisia e quase não consegue pintar.

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