A TRANSPARÊNCIA DOS SUSPIROS
No canto, ao fundo, as pessoas riam. A mesa quadrada tinha a forma das conversas. Sempre que um copo chegava, o riso subia de tom. Todos estavam lúcidos, todos estavam bem. A noite chegou muito escura e o bar encheu-se de ausências. Saíram os que tinham dito verdades incómodas, deixaram em cima do quadrado da mesa, a transparência dos suspiros.
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