Era uma vez uma mulher e
um homem. Davam as mãos todos os dias. Quando ela tirava, da gaveta, o pano do
pó, ele proibia-lhe o gesto. Depois endireitavam-se em frente ao que era
importante. O pano ficava na bancada. As mãos continuavam perto. Porque os dias
todos eram a prova de que o pó não se limpa com os panos que estão nas gavetas.
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