13.6.12

Suga-Tempo


“Foi então que o destino me fez encontrar o vosso avô; ensinou-me a compreender o que são os desejos, o que é a espera, o que é a esperança, como estão estritamente ligados uns aos outros, e como se pode arrancar a máscara do rosto a esses fantasmas. Chamámos-lhes  Suga-Tempo, porque, tal como as sanguessugas, sorvem do nosso coração a verdadeira linfa vital, o tempo. Foi nesta mesma sala que ele me ensinou a dar os primeiros passos no caminho que conduz à vitória sobre a morte, a esmagar a cabeça às víboras da esperança…”
Gustav Meyrink

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