(Pomar)
Quem, nas esquinas da vida, segue no erro do grito calado, da fala muda, da cama fria, do prato vazio. Quem, nas esquinas do dia, segue na ausência de gente, de beijo, de abraço, de sorriso e de pranto, pode, quem sabe, dobrar qualquer rua íngreme, fria, triste, escorregadia, que lhe surja no espaço e no tempo sempre adiados.
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