(Pomar)
Não vou. Prefiro ficar quieta. Debaixo da mesa. Estico as pernas e não me mexo. Não vou. Prefiro que o tempo se pendure. Fecho-me no riso que não solto e no silêncio em que me mexo. Não vou. Prefiro que o mundo desabe enquanto reflicto no que não fiz e no que não pensei. Não vou até que chegue o dia em que possa mudar a mesa de sítio e o corpo de condição.
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