16.4.08

PARA DENTRO


Sai de si e escorrega. O corpo em transe por segundos lentos. Há, entre o chão e o sofá já gasto dos gritos, a vida que procura. Fecha os olhos e as entranhas a tudo o que não é mundo e vai, para dentro. Agarra a força todos os dias. É mulher. No sofá onde desliza e se contenta, sabe que é o que o corpo sente, quando as ideias param por momentos.

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