Juarez Machado
Fechou os olhos devagar. As pálpebras tocaram no fundo de si. Gemeu. Ficou quieta à espera de poder sentir tudo. O silêncio era imperativo. As mãos enrolaram todos os sentidos e o corpo curvou-se para dizer Sim. Ao mesmo tempo que a porta se fechou, os olhos abriram-se para o espaço que estava em cima da mesa. Pegou nos ombros e na cabeça e ergueu-se. O silêncio tinha deixado de existir.
4 comentários:
Faz-me sempre confusão ler coisas numa terceira pessoa singular que se confunde com um sujeito indefinido mas sugere um sujeito presente.
È verdade, caro Pirata... confusões das quais devemos fugir para que o incómodo não se instale.
Então... fujo
e resta-me o indiciado sujeito indeterminado
ou
acabo por acabar no intuído sujeito presente?
Deixo ao seu critéio a fuga que lhe aprouver :)
Enviar um comentário