Paul Klee
“Há sons que saem dos actos de amor”. Bloom continua de Viagem, até à Índia. Eu continuo de boca aberta e respiração quase parada. As páginas são brancas e a capa que se esconde por baixo de um vermelho de sangue é de uma brancura irritante. Um senhor que escreve até aos limites do entendimento faz com que a inteligência rebente para dentro de um balde cheio de vontades. Não há nenhuma obra de Gonçalo M. Tavares que possa pôr-se na estante atrás da porta. Todas precisam de ocupar um lugar ao nível dos olhos e das mãos. É preciso comer palavras em dias espessos, porque há sons que saem de livros geniais.
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