14.2.11

COM AS MÃOS POSTAS NA BATINA

Tinha pouco mais de um metro de altura. Ia à igreja e ajoelhava-se com as mãos erguidas. O Padre ouvia-a com as mãos postas na batina preta. Tinha a paciência de um sacerdote habituado a crianças que acompanhava desde o baptismo.
Numa casa perto da Igreja Matriz discutia ideias e facultava livros sem preconceito ou escusa.
Atrás da porta do escritório, cadeira posta para quem entrava. Sem hora, ouvia as histórias de vida e opinava com inteligência. Sem censura.
Viveu e acompanhou vidas. Viajou num espaço e num tempo marcados por existências.

2 comentários:

-pirata-vermelho- disse...

Quem?

Anónimo disse...

Pergunta indiscreta, caro Pirata :)

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