No
roupão tinha as riscas azuis da saudade e do lamento. Despiu-o e foi-se embora.
O roupão ficou em cima da cama por fazer, com despojos do que, feito, tinha
sido anunciado em vésperas de despedida. As riscas azuis eram pertença do que
deixou de existir, no momento em que, despido, o roupão ficou para sempre.
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