(Pollock)
Quando se dobra uma folha, fica o vinco, a marca de alguém que chegou ali. Quando se dobram palavras, ficam os sons da boca de quem as disse ou escreveu. Quando se dobram imagens, restam as perspectivas anunciadas de quem as olhou. E quando os dedos se dobram, fica a mão sozinha ou em outras. Como se um gesto nos pudesse fazer entender que, uma dobra é sempre uma marca que persiste, para lá do que se vincou, ali, na presença instantânea de uma qualquer existência.
1 comentário:
Tantas dobras...
mesmo sem esquinas...
volto...
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