(Pollock)
As mãos que matam são as mãos que amam. Gemem os corpos de dor e prazer. O fogo e as lâminas em orgia. Como se o mundo se pudesse concentrar num instante de corpos que se consomem. Parece que a luxúria se alia à raiva de ter membros e boca e olhos que se cegam uns aos outros. Brincar com os corpos é perigoso. Há homens enrolados ao que não sabem. Há pessoas de corpo feito ao gemido. Porque o descanso ainda não possui existência.
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