Há muito que não escrevo sobre o amor. É coisa de muita importância e eu tenho andado a tropeçar em banalidades. Coisas de pouca importância que roubam tempo à importância das coisas. Agora interrompem-se os dias. Carnaval. Máscaras datadas em cima de caras sempre mascaradas provocam-me enorme sensação de urticária.
Há muito que não escrevo sobre o amor. É coisa séria. Depois das ondas do mar, depois da marginal percorrida, depois das noites frias e da areia molhada, depois do suspiro e depois de tudo o que o amor permite que seja e que aconteça.
(Lou Reed; Perfect Day)
Há muito que não escrevo sobre o amor. É coisa séria. Depois das ondas do mar, depois da marginal percorrida, depois das noites frias e da areia molhada, depois do suspiro e depois de tudo o que o amor permite que seja e que aconteça.
(Lou Reed; Perfect Day)
P.S. Fica a sugestão: o filme de Woody Allen "Tudo Pode Dar Certo", supera qualquer expectativa. Nada melhor para quem pretende entender o princípio de incerteza de Heisenberg.
2 comentários:
Viagem boa para si. Em Lisboa ficam os que a lêm, à espera de palavras com sumo e música de qualidade. Quanto ao José Cid, era escusado, cara Dobra... era escusado :)
Caro "Anónimo": José Cid, porque não? Afinal de contas é um rapaz que compõe músicas simpáticas, ligeiras e de uma leveza inquietante. Depois há a questão da infância, do bibe, do degrau, de uma menina que já não existe mas que foi o princípio de tudo o que hoje nego ou afirmo. Só por isso já valeu a pena recordar :) Obrigada pela sua presença neste blog.
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