“Nós somos feitos de tempo. É essa a
força que nos confere uma identidade própria. Basta fecharmos os olhos e
sentimo-la. É o tempo que define a nossa existência (…). O tempo é a única
narrativa que conta. Prolonga os acontecimentos e torna possível que sintamos
dor e a superemos e que assistamos ao espetáculo da morte e continuemos a
viver. Mas não para ele. Ele move-se noutra estrutura, noutra cultura, onde o
tempo é uma dimensão à parte, pura e isolada, que não oferece abrigo.”
O Corpo enquanto arte; Don DeLillo
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