James era um homem muito novo. Não chegara aos quarenta. Sabia a importância da ficção, quando a realidade se movimentava ao ritmo da vida dispersa. Tinha, em si, o desejo de mudança. Reuniões, negócios, gravatas, trocas comerciais e fatos engomados, faziam-no entender o valor da arte acima do enfado cinzento e monótono de uma vida profissional insonsa. Não conhecia Luísa, apenas a sombra de uma história pequena lhe ocupara os dias de um fim-de-semana de Inverno.
László era outro alguém, a quem James tinha emprestado existência, no instante de um flash fotográfico.
László era outro alguém, a quem James tinha emprestado existência, no instante de um flash fotográfico.
3 comentários:
Luisa nunca conheceu James pessoalmente, mas ele existe. James, tal como László, possuem existências fundidas num único desejo, o de mudança.
Obrigada,
pela partilha das belas emoções e desejos profundos, tão comuns aos muitos "James" e "Luisa's" desta vida.
É bem verdade que entre a realidade e a ficção a linha é, muitas vezes, ténue.
Boa sorte.
Estou a adorar ler os dois lados do mesmo caminho.
Obrigada Ana.
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