Páginas não acabadas. Constroem-se personagens à distância. Dois amantes de palavras conhecem o prazer desmedido da troca de cumplicidades. E-mail em frente aos olhos que se querem prontos.
Talvez o livro, a possível materialização das ideias que se cruzam e dos corpos que não se encontram. Talvez o tempo e o desejo de perceber, até ao fim, o sentido de tudo isto. A espera de Luísa, a que um dia decidiu viajar para perto de um rio com nome de música.
1 comentário:
Siiiim senhôôôra.
Ocorrem-me diversos provérbios, dizeres e expressões que normalmente são oriundas do povo (populares), portanto rudes, arriscando-me a perder a graça e acabar involuntariamente em ofensa, se me ocorre a dar interpretações cá minhas aos textos de Dobra:
Começaria com essa sublime ideia de "o barro de Dobra atirado à parede de James" e acabaria com o "cavalo de Dobra pode ser tirado da neve, porque na Hungria normalmente nao chove".
A música é que roubou o nome ao rio, embora entenda que o encanto do revés seja maior.
Anyway, onde Luísa viajou o rio tem um nome diferente do encontrado na música, resultado de um idioma totalmente distinto e de origem diversa.
Fascinam-me as suas idéias, no entanto julgo que eleva demasiado o valor real do objecto.
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