15.2.09

LÁSZLÓ


László já não esperava por Luísa. A certeza incómoda de que não a voltaria a ver. Sabia-a longe, talvez em Lisboa ou em outra cidade da Europa, perto do que ele considerava belo: a poesia e a música. O bilhete que lhe deixara no toucador era prova de que o amor subsistiria sem os corpos.

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