Um dia ela foi à missa e encontrou estranhos.
Estavam sentados, os olhos postos no infinito e os ouvidos ausentes. Ela
sentou-se e viu. Viu o crente e o ateu, o honesto e o sacana, o homem e a
mulher, o filho, o pai, a mãe, o vizinho, o amante e todos os que rezavam em
silêncio. Encontrou estranhos com a convicção em cima dos ombros e acreditou
que, ali, a verdade andava espalhada por cima de todas as dúvidas.
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