Pollock |
Naquele dia não havia motivo. Não é preciso haver motivo. Entrou dentro da cama e sentiu o mundo quente demais. Destapou o que o desejo tinha guardado e riu alto. Junto do corpo que tremia fez, dos pensamentos, matérias duramente dóceis. Depois voltou-se para o lado de dentro de um sentir intranquilo e voltou a destapar tudo. O motivo não foi encontrado porque não é preciso.
3 comentários:
Soberbo!
De facto, poucos conseguem dizer tanto, tão bem e em tão pouco...
"Que raiva!": estava mesmo a precisar de escrever isso:))) obrigada!
O motivo é irrelevante.
Há braços!!
Mauro - antigo companheiro de escrita. Abraços para si, sem motivos :))
Ana - Obrigada sempre, amiga linda. Beijos.
Enviar um comentário