Juarez Machado |
As noites com o cheiro da canela e do vento são
sempre maiores. Quando fazem do corpo instrumento de medida e dizem, do mundo,
aquilo que não é, o vento passa devagar. Ficam quietos em frente ao que
treme, mexem nas mãos que procuram e percebem que o sentir clarifica
toda a realidade. A canela deposita-se em cima do que comem com a fome de uma
vida.
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